Comentei num post anterior sobre as flores mais usadas nos casamentos de uma forma geral aí fiquei me perguntando: mas como surgiu o buquê? de onde vem o costume de usá-lo nas cerimônias?
Pesquisa daqui, pesquisa de lá e achei algumas interpretações pra esse costume.
Há quem credite o costume à Grécia antiga, quando as noivas levavam maços de ramos de ervas e alho para atrair boas energias e espantar o mau-olhado.
Dizem também que posteriormente, na Idade Média, o trajeto da noiva até a Igreja era feito à pé e no caminho as pessoas (conhecidas da noiva ou não) entregavam a ela ramos de flores ou ervas para trazer felicidade e sorte. Ao chegar à Igreja, um lindo buquê estava formado! (achei tão lindo isso!!!)
Mais tarde, ainda na Europa, os buquês começaram a se sofisticar com flores exóticas.
No século XIX as flores do buquê passaram a significar códigos (daí surge a simbologia das flores) e além de ornar, elas passavam mensagens ocultas.
Na Polônia, colocava-se açúcar nas flores para manter a noiva doce ao longo do casamento.
Com o passar dos anos, as noivas passaram a fazer dois buquês: um para ser abençoado pelo padre e que depois era guardado em caixas de vidro na casa dos recém casados, enquanto o outro era arremessado às convidadas solteiras. (Acho que esse item merece um post especial, que logo, logo, vou colocar aqui).
Mas há uma outra versão, essa especialmente curiosa e pouco romântica (acredite!!) pro uso do buquê...
Entre os séculos XVI e XVII os hábitos de higiene eram raros, por isso, o primeiro banho era tomado em maio, início da primavera no hemisfério norte. Por isso, as flores eram usadas na hora do casamento pra disfarçar algum mal odor que pudesse ser exalado...
Bom... ainda bem que hoje os tempos são outros e os hábitos de higiene também o são!! E hoje, os buquês são "apenas" lindos adornos que a noiva leva consigo ao altar.
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